“Imagina que acordaste num corpo que não conheces”: o bailado de Diana com o impossível

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DEZ

2020

Conhece algum conto de Ano Novo? A história de Diana Niepce bem pode ser capaz de fazer acreditar em recomeços, mostrar que depois da queda há sempre um reerguer, como um murro contra tudo aquilo que dizem ser inalcançável, mais pungente por ser real — e esta é também uma lição para nos ensinar que a realidade é sempre maior e mais forte do que a verdade, aquela que julgamos inabalável e intocável. É verdade que Diana nasceu com uma perna mais curta do que a outra, ou que se sentia um “bichinho” preso pelos “ferrinhos”, ou ainda que se tornou bailarina apesar de sempre ter esbarrado na palavra impossível, até ter sonhado mais alto e conseguir voar num trapézio. A realidade de Diana é que há seis anos caiu, ficou tetraplégica, num “corpo partido que não era capaz de entender”, quando “morrer era mais fácil”, mas foi aí que renasceu e se apaixonou pelo seu corpo
 
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